Dói-me
O suave brilho da sua alma
Quando a sacra luz que emite
Não incide sobre mim.
Dóis-me
No eco das tuas palavras
Escoando
em crescente intensidade
(improvável eco exponencial)
Nas cavernas das minhas tempestades
Magoas-me
Com afiadas carícias,
Provindas do teu revolto ser
(Profundas, negras,... penetram-me)
Com o rebentar das ondas de variação
do teu corpo mulher
[Matas-me porque te adoro
E com esta morte, posso eu bem
Pois, como disse alguém
“O inferno... é já não amar”]
(Carcavelos, 2003)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
"O inferno é não amar" é uma frase de Georges Bernanos
ResponderEliminarsão belos os teus poemas ;)
ResponderEliminarObrigado, Athena... fico contente por teres gostado. *
ResponderEliminarLago....
ResponderEliminarQue fantástico! Ah!... foi mesmo bom passar aqui o meu levantar...!
Deixa-me seguir-te!
Beijo.
que lindo, lindo......
ResponderEliminarLindo muito profundo
ResponderEliminar