A luminosidade do mar
Desperta-me, e alonga, em mim
Uma súbita percepção
De prata e retorcido latão.
Enferrujando por dentro
(oxidação de alma só...)
Perpetuo a limalha de pestanejar,
Absorvo a lágrima, escura e fria.
E na oblíqua luz me perco
Sem remédio e sem perdão.
(Carcavelos, 2003)
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Belas palavras, sem dúvida! O mar transmite-me uma sensação de paz única. Sobretudo no Inverno, quando o areal está vazio...
ResponderEliminarVolta...Volta nas palavras, perdido não estás!
ResponderEliminarGostei de te ler!
Um resto de boa semana!
O meu templo é um ponto junto ao mar, onde a paz é maestrina de um concerto que me soa a perder e tem o tom de me encontrar.
ResponderEliminarsabes que o (a)mar tem sempre um lago mudo que a ele se funde?!...sabes sim, que as suas'aguas se fundem em emoções mil...com nostalgia, saudade, dor, esperança...
ResponderEliminaradorei a tua visita e este teu lago! obrgda :)
curiosidade - mar de carcavelos? é o meu ;)
ResponderEliminarAna, este foi gerado na zona da tua foto principal, do título do teu blog...
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