quarta-feira, 8 de julho de 2009

A luminosidade do mar
Desperta-me, e alonga, em mim
Uma súbita percepção
De prata e retorcido latão.

Enferrujando por dentro
(oxidação de alma só...)
Perpetuo a limalha de pestanejar,
Absorvo a lágrima, escura e fria.

E na oblíqua luz me perco
Sem remédio e sem perdão.


(Carcavelos, 2003)

6 comentários:

  1. Belas palavras, sem dúvida! O mar transmite-me uma sensação de paz única. Sobretudo no Inverno, quando o areal está vazio...

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  2. Volta...Volta nas palavras, perdido não estás!

    Gostei de te ler!

    Um resto de boa semana!

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  3. O meu templo é um ponto junto ao mar, onde a paz é maestrina de um concerto que me soa a perder e tem o tom de me encontrar.

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  4. sabes que o (a)mar tem sempre um lago mudo que a ele se funde?!...sabes sim, que as suas'aguas se fundem em emoções mil...com nostalgia, saudade, dor, esperança...

    adorei a tua visita e este teu lago! obrgda :)

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  5. curiosidade - mar de carcavelos? é o meu ;)

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  6. Ana, este foi gerado na zona da tua foto principal, do título do teu blog...

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