Oh, gárgulas da Memória
Protegei-me do amor
Sobre muros sem glória
Ventos uivando na dor
Dos heróis da História
Em seu último estertor.
Ventos uivando na dor
Silenciem as sereias
Pois traição e pavor
São de Eros as correias
Lançadas sem pudor
Aos que baixam as ameias.
São de Eros as correias
Quebradas por ti, solidão
Que agridoce, presenteias
Quem não tem perdão,
Com menos amargas ceias
Que ao comer invertido pão.
Lisboa, 2009
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que dramático, Lago; embora tenha um ritmo bom de se ler.
ResponderEliminarbj
Intenso e dorido... talvez porque tenha perdido a oração.
ResponderEliminarUm beijinho
Passo para deixar um convite - conheça um novo espaço e se quiser divulgue-o.
ResponderEliminarBeijinhos
http://in-percepcoes.blogspot.com
Uma palavra... BRAVO!
ResponderEliminarObrigado pelos comentários... este é sem dúvida um dos mais sentidos que escrevi.
ResponderEliminarUma prece dolorida de quem sofreu desenganos...
ResponderEliminarGostei muito do poema, não só pelo conteúdo como também pelo ritmo conseguido através do esquema rimático.
L.B.
Lindo poema!
ResponderEliminarBeijo
Denise