Vi algas agora mesmo,
Primitivas e ondulantes,
No pesadelo irado do concreto.
Senti-as... mesmo agora, no pêlo eriçado
Por prazeres do não-senso;
Toques líquidos, amores pretensos.
Salgada na boca de seda
Vem a onda. Agora! Vem!
Feromona quimiotática
Atrai-me ao suspiro,
Soberano e bravio,
Como quem nem folgo tem
Para soprar o lento mar.
Charneca de Caparica, 2005
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Lago
ResponderEliminarLindissimo poema. Belas palavras .
Beijinhos
Sonhadora
pura sensualidade! adorei
ResponderEliminarlindo!!! como sempre adoro as tuas palavras
ResponderEliminar