Eu sou a parte de mim que não sofre,
Eu sou a parte de mim que não dói,
A parte que não sente profundamente,
Que não ama o que outrora foi.
Eu não tenho consciência, neste lado,
Nenhum saber assola a minh’alma,
Alma pura de vazio e ignorância
É a que habita esta planície, calma...
Eu não me degrado em exéquias vãs,
Dos excessos bacanais me afasto,
Não ingiro etanólico líquido,
Levito sobre o vil metal que não gasto.
Eu, Sou, o Puro, o Santo, o São…
Que não teme, que não vê
Não sabe…
Inexistente negação…
(Julho, 2010)
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"Eu sou a parte de mim que não sofre,
ResponderEliminarEu sou a parte de mim que não dói..."
A parte que equilibra
A parte que [re]constrói
Eu sou a parte perfeita
Que mesmo doendo, não dói...
L.B.
Profundamente sentido! Adorei principalmente esta parte:
ResponderEliminar"Eu, Sou, o Puro, o Santo, o São…
Que não teme, que não vê
Não sabe…
Inexistente negação…"
Angel
Lago
ResponderEliminarComo sempre um maravilhoso poema, muito sentido.
"Eu sou a parte de mim que não sofre,
Eu sou a parte de mim que não dói..."
Adorei
Beijinhos
Sonhadora
Gostei muito!
ResponderEliminarMuito mesmo...
Estes seres que há em cada um de nós.
Beijinhos
O pequeno santuário distante, o resquício de sanidade em tempos loucos, em batidas de coração alternadas. Muito douto! :)
ResponderEliminarEu gostei muito, do texto e deste teu espaço.
ResponderEliminarAbraço!
Permaneço por aqui.