Teus olhos de lago
São fios de lâmina
Trespassam o meu ser
Com frieza metal
Tuas lágrimas, doem
Ácidas, e corroem
O que sinto e sou
Matam o que desabrochou
Palavras de adeus
O olhar, distante
Cortam-me a vida
Como horrendo diamante.
(Charneca de Caparica, 2009)
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Que belo de triste...!
ResponderEliminarParabéns pelo blogue que não pára de crescer*
Que lindo poema,LagoMudo, um pouco triste..
ResponderEliminarBeijos
Bonito triste sentido
ResponderEliminarEste é o segundo da série "Tempestade". É capaz de ser o mais dorido da série... depois me dirão se concordam. Obrigado pelos comentários...
ResponderEliminarLago, sinto que este poema está no cerne da tempestade, como se pertencesse ao núcleo central/essencial de um tornado... tem mta dor, expressa um profundo sentimento de desgosto e perda...mas o import é que ela te traga bonanaza posterior, raios de sol que abençoem a tua alma com calor e tranquilidade.
ResponderEliminarum conselho - reencontrata-te com o (a)mar...
bom domingo para ti!
Muito sentido, muito dorido, de uma tristeza indizível...
ResponderEliminarA necessidade de um reencontrar-se..., para sarar essa dor..., mas, por vezes, a ferida, a marca fica tatuada, o passado passou, mas ficou em nós, foi vivido e, nem sempre conseguimos esquecer...