“Chove lá fora”
Como início de poema
Nada tem de original
Começando p’lo tema
Nada neste colabora
Para uma arte desigual
“São anjos que choram”
Assim o poeta diria
Eu, jamais fui tal
Lágrimas de maresia
Na minha face rolam
E a chuva não tem sal
“Anjos alvos que agora”
Anjo, conheço uma
É demónio por igual
Lembro-a na doce bruma
Onde mia paixão mora
Céu, inferno pessoal
“No meu coração moram”
Nada mais tem guarida
Que o meu sangue vital
Memórias tuas, querida
Belas, gloriosas, decoram
Todo o meu córtex cerebral
(Boston, 2001)
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Se este foi o mote:
ResponderEliminar"Chove lá fora
São anjos que choram
Anjos alvos que agora
No meu coração moram", perfeita lhe foi a glosa.
Se queres saber, Lia, não me lembro qual dos dois veio primeiro... se o mote se a glosa...
ResponderEliminarlol.... muito bom!
ResponderEliminarMuito belo!
ResponderEliminar...E aqui chove, o poema chegou na exatidão do instante em que a liquidez traz a memória de dias límpidos...
ResponderEliminarAbraço
anjo...maresia...lágrimas...memórias...é saudade e amor!
ResponderEliminarboa escrita a que se lê por aqui. gostei!
ResponderEliminarparabéns!!!