Fixo-as apenas
Não as metaforizo, não as canto
Não me perco em vãos poemas,
Em longos e tediosos temas,
Em colunas de alabastro
De sonho mármore cravadas,
Descobertas ou pintadas
Longas como cordas ancestrais.
Olho-as, nada mais...
...um pouco mais confesso
Breves clarões sensuais
Que nem chegam a pensamentos,
São luzes, são vitrais,
Matizes de fantasiar.
Meu corpo percorrem
Ao som de um toque irreal
Ondas surreais e concêntricas
Emanam da luz, que assim
Se reflecte, na sua forma divinal.
(Lisboa, 2004)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
adorei a última estrofe...do contemplar ao imaginar...um toque...que se torne...poesia.
ResponderEliminarbj meu
gestos poéticos os afagos das mãos
ResponderEliminarum abraço
luísa
Obrigado pelo toque e pelo abraço...
ResponderEliminarFantástico!
ResponderEliminarAmei!
As mãos..., adoro mãos, falam tanto, dão tanto!
Beijo