segunda-feira, 21 de março de 2011

Diáfana

Vou soltar-te, nesta hora
Reconstruir-te no meu sub
pensamento... corpo diáfano.
E contemplar-te, com demora.

O teu cabelo, suave,
Curto que é, alcança o céu.
Tua voz, divino trinado
Diviniza-te em sacra ave.

"Essa mãos, bailarina-luz, desenham música no ar...".

E teus olhos, soberana,
Imaginar não alcanço,
Pois tal perfeição luminosa
Só de ti, a original, emana.

9 comentários:

  1. apaixonado...suave...bom retornar ao lago.

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  2. Obrigado, b r i s a. Como prometi, voltei com a Primavera... ainda para mais sendo o dia da Poesia, não podia faltar.

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  3. fizeste bem. sabes que te leio desde a «praia em mim»... feliz regresso! ficarei aqui, nas águas tranquilas do lago :)

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  4. eu sei... tinhas neste blog uma bela foto de um dos meus locais preferidos...

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  5. Lago

    Naveguei nas tuas palavras...senti...e vou cheia de poesia.

    Beijo
    Sonhadora

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  6. ui... parecem trovas de cantiga de amor... medieval e no entanto actual... beijo.

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  7. Uma declaração intensa dentro de um poema cheio de LUZ...
    Diáfana, o que mais poderia se esperar diante de um título tão mágico?
    Abraços

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  8. Obrigado pelos comentários :-)
    Curiosamente, há muitos anos, escrevi uma neo-cantiga de amigo para um trabalho de Português (secundário):
    "Vento que sopras do Norte
    Sou coitada per mia sorte
    O meu amigo que de mim se apartou
    Ai, foi-se e nunca mais voltou."(...)

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  9. que bem... a cantiga de amigo... difícil vestir a pele de um trovador que se imagina no lugar de mulher e assim escreve o que imagina dela partir... época muito confusa... mas incorporaste o espirito... mt bem! beijo

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