segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Luz

Como iniciar a descrição da luz?
Não, não me macem com fórmulas,
Teorias, fotões, ondas e partículas,
Particularmente insípidas, vazias…
Não falo de mera luz, contemplo-a.
E como se descreve algo que cega contemplar?
...Mas que tanto me aquece, e parece levar
A um lugar de terno e doce conforto
Que apenas a realidade pode estilhaçar.
O que sabe a luz de mim?
De mim, que nunca consegui brilhar…
E a sua indiferença é que cega e queima,
Mas, antes tal, que o gélido vazio que herdo,
Se de mim te apartares…

6 comentários:

  1. Meu querido
    Por vezes por mais que tentemos, a luz não nos visita...dá lugar à escuridão.

    Adorei o teu poema.

    beijinhos com carinho

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  2. Uma não existe sem a outra. Obrigado pelo beijo, e pelo carinho...

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  3. Sabemos da luz por conta da escuridão absoluta... eis aí a grande magia.
    Um abraço

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  4. que bom regressar a este pedacinho de luz introspectiva :)

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  5. A magia da luz, estará no; reluzir? visite me blog, estarei lhe esperando lá, sigamos e
    Abrass

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  6. Meus êxtases, meus sonhos, meus cansaços...
    São os teus braços dentro dos meus braços,
    Via Láctea fechando o Infinito.

    Florbela Espanca

    Dias de amor & Paz...Beijos meus! M@ria

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