Eu sou a parte de mim que não sofre,
Eu sou a parte de mim que não dói,
A parte que não sente profundamente,
Que não ama o que outrora foi.
Eu não tenho consciência, neste lado,
Nenhum saber assola a minh’alma,
Alma pura de vazio e ignorância
É a que habita esta planície, calma...
Eu não me degrado em exéquias vãs,
Dos excessos bacanais me afasto,
Não ingiro etanólico líquido,
Levito sobre o vil metal que não gasto.
Eu, Sou, o Puro, o Santo, o São…
Que não teme, que não vê
Não sabe…
Inexistente negação…
(Julho, 2010)
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Subscrever:
Mensagens (Atom)