sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Magnetismos sincopados
Campos de forças estriados
Cujas ondas me envolvem
Evoluindo em artifícios
De beleza episcopal.
As auras de cores impossíveis
Que me chamam em silêncio
Que me rasgam a prudência
De camadas educacionais,
Surgem de untuosas paradas
Móveis e longas, lastro central,
Apartando-me sem amizade
Sem amor, sem inanidade,
…sem sequer
Uma gota de doce mal.


(Charneca de Caparica, 2005)

5 comentários:

  1. Lago
    Lindissimo poema

    As auras de cores impossíveis
    Que me chamam em silêncio
    Que me rasgam a prudência

    adorei

    beijinhos
    Sonhadora

    ResponderEliminar
  2. Oi
    obrigada pelo comentário
    gostei muito...

    tenho como amigos, uma família que veio da Charneca da Caparica,
    ainda existe este lugar?
    minha pergunta éporque eles sempre vão a Portugal visitar parentes


    abraços

    ResponderEliminar
  3. Existe sim... Mais abaixo encontras poemas do ano passado, escritas na Charneca ;-)

    ResponderEliminar
  4. Olá!
    Obrigada pela visita ao meu INFINITO e bem interpretastes a minha leitura através das folhas caídas sim...

    Tudo o que posso atenuar na vida o faço...

    Os dias são tão duros e complexos que torná-lo ainda mais a´rido e acre não faz parte do meu perfil.

    Abro a janela, todos os dias e procuro, sempre, as melhores paisagens.

    Tue espaço é belo!!!

    Teus poemas cheios de sentimentos...

    Beijinhos

    ResponderEliminar
  5. Passo para agradecer a visita no meu cantinho, e dei uma olhadela aos seus poemas, gostei dos que li, voltarei para ler os restantes.

    Até lá bjs dos Alpes...

    ResponderEliminar