Na paisagem serena do fim
Um vento quente me envolve
Com aromas de nostalgias
E o sentir que se dissolve.
No pó do que outrora
Foi montanha sobranceira
Por Lavoisier e “Tao“
Consumida por inteira
Em erosão de mentiras
E traições, que neste ver
Se nivelam em brincadeira.
Agora a luz de anã
Nada aquece, mas ainda
Brilha, como eterna
Flama fria, que
Só se extinguirá
Cumprindo sua sina
Que a ceifeira levará.
E foi em ti que descobri
O que é sentir Amor
Sem literatura
Sem cobrança
Sem mesura a trinar
Sem esperança a alcançar.
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sentiste o que é sentir amor e desamor...e que essa vivência te traga a serenidade de quem amadurece nos 'sentires' da vida...pk um Lago se quer sereno ;)
ResponderEliminargostei mt desta 1ª estrofe, tem um quê de positivo e envolvente, de comunhão com a natureza que sopra a ténue brisa da serenidade em ti
ResponderEliminarLago Mudo
ResponderEliminarPoema muito belo
sentires profundos...adorei
Um beijo
Sonhadora
Um sentir muito profundo do amor, amor esse que nos toma por inteiro, nos alimenta, mas também consegue consumir-nos, dilacerar-nos deixando marcas indeléveis, feridas que demoram a cicatrizar e, que deixam sempre uma marca daquele sentir já sentido que não se deixa de sentir...
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ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEste é o epílogo da Tempestade, voltando a serenidade ao Lago... Estes foram os meus poemas mais recentes, sendo que agora voltarei aos mais antigos, e, talvez, se a musa inspiradora me visitar, de vez em quando polvilhado com um mais contemporâneo. Muito obrigado por estes comentários, e por outros que ainda possam surgir.
ResponderEliminarOlá, vim retribuir sua visita às minhas releituras e a bela releitura feita. Suas palavras têm muita verdade e sensatez.Sigo seus passos. Bjs
ResponderEliminarUm final mui próprio... sereno e sentido... os meus mais sinceros cumprimentos
ResponderEliminarLago, estais demasiado mudo... :)
ResponderEliminarEstou a recuperar da tempestade... mas vou voltar em breve gerar ondinhas na superfície.
ResponderEliminarum fim muito singelo, sublime porem simples, continuarás a percorrer o caminho da vida?
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