Porque me sabes a maresia nocturna?
Acreditas no mistério?
Sentes os orgãos do amor em sinfonia?
A respostas não me submeto, pois a longa espera foi desabrochando em camadas, pétalas de néctares e manás (não mais serei o ontem ou o amanhã); vi o sol quebrado em mil pardais, chilreantes e travessos... levei o sonho ao fim do sal, em bandeiras abotoadas ao meu longo cabelo gutural.
(Caparica, 2005)
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
terça-feira, 11 de agosto de 2009
sábado, 8 de agosto de 2009
Mãos
Fixo-as apenas
Não as metaforizo, não as canto
Não me perco em vãos poemas,
Em longos e tediosos temas,
Em colunas de alabastro
De sonho mármore cravadas,
Descobertas ou pintadas
Longas como cordas ancestrais.
Olho-as, nada mais...
...um pouco mais confesso
Breves clarões sensuais
Que nem chegam a pensamentos,
São luzes, são vitrais,
Matizes de fantasiar.
Meu corpo percorrem
Ao som de um toque irreal
Ondas surreais e concêntricas
Emanam da luz, que assim
Se reflecte, na sua forma divinal.
(Lisboa, 2004)
Não as metaforizo, não as canto
Não me perco em vãos poemas,
Em longos e tediosos temas,
Em colunas de alabastro
De sonho mármore cravadas,
Descobertas ou pintadas
Longas como cordas ancestrais.
Olho-as, nada mais...
...um pouco mais confesso
Breves clarões sensuais
Que nem chegam a pensamentos,
São luzes, são vitrais,
Matizes de fantasiar.
Meu corpo percorrem
Ao som de um toque irreal
Ondas surreais e concêntricas
Emanam da luz, que assim
Se reflecte, na sua forma divinal.
(Lisboa, 2004)
domingo, 2 de agosto de 2009
O aroma do chá
Gotas puras de prazer
Lacrimejam do ouvido
Para o âmago do sentir meu
Na enebriante melodia
Da carícia de quente água
Sobre a alva porcelana.
Perco-me então
No voluptuoso movimento
Das folhas de caos,
Enquanto o aroma
...dança
Na base do meu olhar
Antecipando
...o sabor primeiro.
Sinto a transparência de gema
Da líquida jóia ancestral.
(Boston, 2001)
Lacrimejam do ouvido
Para o âmago do sentir meu
Na enebriante melodia
Da carícia de quente água
Sobre a alva porcelana.
Perco-me então
No voluptuoso movimento
Das folhas de caos,
Enquanto o aroma
...dança
Na base do meu olhar
Antecipando
...o sabor primeiro.
Sinto a transparência de gema
Da líquida jóia ancestral.
(Boston, 2001)
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