quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Sombra

Sou a sombra que cria
O teu intenso brilho.
Não, não te posso tocar…
Só existo nos recantos
Onde o envolvente calor
Do teu ser não logra chegar.

Vislumbras o velho espelho?
Na parede velha,
Madeira estalada
Folha de metal a descolar…
Nele sou eu, ali no canto.

Não me procures, não…
Desapareço,
Se a tua pele me iluminar.