Vi crisântemos forenses
Rodeando estátuas de pó
De almas sós e nojentas
Em paz negra e amargurada,
Sobre espinhos sem luz nem sol.
Vi a chama da vela tardia
Que, neles, embriagava incauta.
Quais sonhos, qual folia?
Ultrapassar de dor e de alegria
De uma vida sem fito mor;
Morte sem algo maior
A rondar a esperança de se ver.
E ver é eterna mágoa
Sempre insanidade tentadora
Saber é foice debruada
Em rendas de orgulho com sabor
A alho podre,... podre e esmagado.
(Charneca de Caparica, 2005)
sábado, 30 de janeiro de 2010
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
sábado, 16 de janeiro de 2010
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
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