sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Magnetismos sincopados
Campos de forças estriados
Cujas ondas me envolvem
Evoluindo em artifícios
De beleza episcopal.
As auras de cores impossíveis
Que me chamam em silêncio
Que me rasgam a prudência
De camadas educacionais,
Surgem de untuosas paradas
Móveis e longas, lastro central,
Apartando-me sem amizade
Sem amor, sem inanidade,
…sem sequer
Uma gota de doce mal.


(Charneca de Caparica, 2005)

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Porque me sabes a maresia nocturna?
Acreditas no mistério?
Sentes os orgãos de amor em sintonia?

A respostas não me submeto, pois a longa espera foi desabrochando em camadas, pétalas de néctares e manás (não mais vou ser ontem ou amanhã); vi o sol quebrado em mil pardais, chilreantes e travessos... levei o sonho ao fim do sal, em bandeiras abotoadas ao meu longo cabelo gutural.


(Charneca de Caparica, 2005)